De acordo com o diretor do Banco de Pele da Santa Casa, Eduardo Chem, também presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica - Regional Rio Grande do Sul, a doação foi solicitada pelo hospital mineiro e não terá custo algum para o Estado. “Sabemos que muitas crianças estão com queimaduras bastante extensas e vamos fazer a doação, assim como fazemos quando outras instituições do país solicitam.”
Eduardo Chem destacou que, de 2005 a 2012, o Banco de Pele de Porto Alegre foi o único em atividade no país. Em 2016, 49 pessoas receberam doações da unidade. No entanto, 110 pedidos não puderam ser atendidos devido à escassez. Em razão disso, o cirurgião plástico alertou para a necessidade de incentivar as doações.
“É em momentos como esses, como também ocorreu na tragédia da Boate Kiss, que devemos tocar no assunto e falar sobre a importância das doações”, disse. “A camada de pele retirada após a morte de uma pessoa é muito fina, mas os familiares ainda têm receio em liberar a doação.”
Correio do Povo