o acesso dos motoristas ao desvio orientado pela Brigada Militar para entrar em Sapucaia do Sul. As famílias que realizam a manifestação reclamam do atraso em repasses do aluguel social a famílias removidas de casa em função das obras de duplicação da rodovia.
Até as 16h, o Comando Rodoviário da Brigada Militar ainda não havia sido notificado do problema e se comprometeu a enviar uma equipe até o local. A sugestão, agora, é de que os motoristas acessem o km 3 da ERS 118, um quilômetro antes do local do protesto. A rotatória existente nesse trecho dá acesso à BR 116. A partir dela, é possível entrar em Sapucaia e seguir viagem até Esteio, também na região Metropolitana, e a cidades do Vale do Sinos.
A moradora de Sapucaia Maria Maiqueli, uma das organizadoras do protesto na 118, esclarece que, desde a tarde de terça, o grupo só permite a passagem de veículos de socorro, como viaturas da polícia e ambulâncias, e de caminhões de lixo. Barracas foram montadas no local e cerca de 15 a 25 pessoas mantêm a vigília fechando a estrada com galhos, pedras e pedaços de madeira.
Ela garante, ao contrário do que informou a Secretaria da Fazenda, que os alugueis de setembro e outubro seguem atrasados e que só parte das famílias recebeu o benefício de agosto. Maria também relata supostos erros na operação. De acordo com ela, um dos beneficiados, por exemplo, chegou a receber R$ 3 mil, o equivalente a seis parcelas de aluguel, enquanto outros não receberam nada.
Já o diretor de Habitação da Secretaria Estadual de Obras, Eduardo Fiorin, reiterou que o governo só vai ressarcir quem apresentar o comprovante de que já pagou o aluguel, com dinheiro próprio. Famílias que não tiveram os valores depositados no início da semana só devem ser ressarcidas no próximo pagamento, sem data definida.
Rádio Guaíba