• Servidores protestam pelo parcelamento de salários
• Leia mais sobre o parcelamento dos salários
O presidente da Amapergs, sindicato que representa os agentes penitenciários, lamenta o descaso. Flávio Berneira não escondeu a indignação. “Isto que está acontecendo é uma aberração e queremos alertar a população de que não tínhamos a ilusão de sair daqui com o problema resolvido. Queríamos conversar com o governador e fomos recebidos pelo segundo escalão. O pior é sairmos sem uma sinalização de agenda com Sartori, o que demonstra que o governo não quer colaborar para o encontro de uma solução”, queixou-se.
Diante do impasse, o cenário é de continuidade da operação-padrão deflagrada, hoje, pelas polícias civil e militar. Leonel Lucas, presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Brigada Militar, disse que a ausência do governador nas tratativas reforça a mobilização. “A falta do governador só incentiva mais nossa força e vamos estimular ainda mais a operação-padrão, que vai durar durante todo o período do parcelamento”, acenou.
Na Brigada Militar, a orientação é para que o efetivo com equipamentos precários não saia de dentro dos quartéis. Na Polícia Civil, os agentes foram orientados a não realizarem horas extras, não participarem de operações fora do horário de trabalho e nem registrar ocorrências simples, que podem ser feitas via online.
No início da tarde, os servidores foram recebidos pelo secretário adjunto da Casa Civil, José Guilherme Kliemann.
Voltaire Porto / Rádio Guaíba