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Especial

Servidores municipais da saúde paralisam atividades por 24 horas

Moradores de Porto Alegre devem buscar atendimento em outras unidades

Cerca de 60 servidores de saúde municipais realizaram ato na manhã desta quinta-feira, em frente ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre, por melhores condições de trabalho.

O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (SIMPA) orienta a população que procura atendimento no Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas, Hospital de Pronto Socorro e nos Pronto Atendimentos da Bom Jesus, da Lomba do Pinheiro e Cruzeiro do Sul a buscarem atendimento em outras unidades de saúde de Porto Alegre nesta quinta-feira. Nessas unidades estão sendo garantidos os 30% mínimos exigidos pela Lei de Greve.

De acordo com a presidente do SIMPA, Carmen Padilha, cerca de 2 mil funcionários destas instituições cruzam os braços por 24 horas, reivindicando a regulamentação e aplicação do percentual de 40% de insalubridade para todos os servidores da saúde e respeito aos 12 plantões.

A categoria, em estado de greve desde 23 de janeiro, denuncia ações da Prefeitura que, segundo eles, precarizam a saúde. No Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas inúmeros leitos estão fechados por falta de servidores, colocando em risco o atendimento na UTI pediátrica e na emergência pediátrica, que é referência no Estado e está sob ameaça de fechamento.

No Hospital de Pronto Socorro, há a extinção da UTI cardioclínica da enfermaria da clínica, da unidade de traumas de face, o serviço social não funciona à noite e aos finais de semana. No Pronto Atendimento da Bom Jesus, salas foram fechadas e o número de atendimentos reduzidos, aumentando o tempo de espera. Os pacientes que aguardam internação hospitalar não recebem alimentação adequada e a farmácia fica fechada aos finais de semana por falta de funcionários. No Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul a superlotação da Psiquiatria é um risco para os usuários e trabalhadores, o setor de isolamento funciona em condições insalubres com risco de contaminação para todos. O bloco cirúrgico está fechado.

O SIMPA denuncia ainda a imposição aos trabalhadores da saúde de uma carga excessiva de trabalho com o aumento do número de plantões, a redução ou retirada da insalubridade, além das condições precárias e assédio moral. Nesta sexta-feira, haverá um ato público às 9h, em frente ao HPS, com saída dos manifestantes em caminhada até o Paço Municipal.

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Dico Reis / Rádio Guaíba