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Sindicato espera inspeção de dragas para retomar extração de areia no Jacuí

Justiça Federal liberou os trabalhos no local

OSindicato dos Depósitos, Distribuidores e Comércio de Areia do Rio Grande do Sul (Sindareia-RS) espera para segunda-feira o início da inspeção nas dragas paralisadas paradas no Guaíba, próximo ao vão móvel, para que os equipamentos reiniciem os trabalhos no rio Jacui após a Justiça Federal liberar a extração de areia no local. A revisão de todas dragas com renovação das licenças deve ser concluído em até 30 dias, podendo ser antecipada pontualmente.

Conforme o presidente do Sindareia, Laercio Thadeu Pereira da Silva, a expectativa da entidade é de que, em um prazo de 30 dias, os preços da areia no mercado possam cair e obras que foram interrompidas sejam retomadas. Além disso, a expectativa é de recontratação de todos os 400 trabalhadores demitidos.

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) espera no prazo de 90 dias contratar 60 técnicos em caráter emergencial para trabalhar na fiscalização da extração de areia do Jacuí. A medida é parte de um acordo firmado nessa sexta pela Justiça Federal, como explicou o diretor-presidente da Fepam, Nilvo Silva. O trabalho de zoneamento ambiental do Jacuí ocorre nos próximos quatro anos, com custo estimado em R$ 2,3 milhões.

Construção Civil espera que areia volte ao preço anterior

Já o presidente do Sindicato da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS), Paulo Garcia, disse hoje esperar que o preço do metro cúbico da areia volte ao patamar pré-crise. O dirigente explicou que o insumo passou a ser vendido a até R$ 100 nas regiões Metropolitana, de Caxias do Sul e do Litoral. O preço normal era de R$ 40. "Passamos dois meses pagando mais que o dobro pela areia e agora vamos fiscalizar para que ela volte ao preço de antes", alertou.

Garcia confirmou que a crise de falta de areia em função da proibição de extração no Jacuí afetou, em menor escala, a distribuição do minério em outras regiões, como as de Santa Maria, Rio Pardo, Pelotas e Rio Grande. "Parte delas serviu como fonte de areia para Porto Alegre, como as jazidas do rio Camaquã, em Cristal", exemplificou.

O dirigente também explicou que as obras pesadas, e sobretudo, as do setor público, foram as mais prejudicadas, por dependerem de concreto (mistura entre brita, areia e cimento). "Obras viárias, como pontes e viadutos, e os BRTs (corredores de ônibus visando a Copa do Mundo), na Capital, tiveram os maiores problemas, mas em relaçâo à construção civil, tivemos atrasos nas obras. Na iniciativa privada, fomos cuidando, nesses dois meses, de outras etapas", minimizou.


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Marcos Koboldt e Ricardo Pont / Rádio Guaíba