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Smic de Porto Alegre tem energia cortada por falta de pagamento

Contrato de fornecimento acumula uma dívida de R$100 mil

Smic de Porto Alegre tem energia cortada por falta de pagamento | Foto: André Avila / CP Memória
Funcionários do prédio da Secretaria Municipal de Indústria e Comércio de Porto Alegre (Smic), que fica na avenida Osvaldo Aranha, ao lado do Túnel da Conceição, não irão trabalhar nesta quarta-feira. O motivo do fechamento da Secretaria é o corte na energia elétrica por falta de pagamento. Além disso, um alagamento no térreo também teria se formado nesta quarta-feira, em decorrência da chuva dessa madrugada já que há um problema constante em parte do telhado. Na sede ds Smic são realizados atendimentos a ambulantes que solicitam o licenciamento e os microcréditos da prefeitura.

Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Gomes (PP), que responde pela Smic, o contrato com a empresa responsável por fornecer um gerador de energia – Luciano Becker - ME – vence somente em março. Porém, não teria sido pago desde agosto pela administração passada, que teria deixado uma dívida com a empresa no valor de R$ 100 mil.

Gomes afirmou que o prédio opera através de um gerador, desde o ano passado, em função de um furto de cabos elétricos da rede pública. O titular da secretaria destacou, porém, que a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) chegou a ir até o local para tentar religar os cabos, mas alegou que seria necessária a construção uma subestação, que depende de licitação.

“Nesse período ocorreram outras oito invasões do prédio durante a noite. As portas internas estão praticamente todas arrombadas, muito equipamento foi furtado, como câmeras fotográficas, computadores, televisões. Armários, vários, foram detonados em razão dos arrombamentos. Então uma situação bastante delicada aqui”, expôs Gomes.

Sobre os arrombamentos à noite e a falta de segurança, o secretário afirmou que, agora, foi colocado um sistema de vigilância no local. Com relação à energia elétrica, Gomes acredita que a situação possa ser normalizada até esta quinta-feira. Porém, afirma que um contrato emergencial com a empresa do gerador, pelos próximos 60 dias, custaria R$ 58 mil.

Apesar do prefeito Nelson Marchezan Jr (PSDB) ter anunciado a suspensão do pagamento de débitos referentes ao ano passado ao menos pelos próximos 90 dias, o secretário afirmou que essa questão da energia elétrica na Smic é um caso isolado e será analisado separadamente.

Uma outra sede da Smic, que fica na Rua dos Andradas, não foi afetada e opera normalmente nesta quarta-feira.



Vitória Famer/ Rádio Guaíba