A defesa foi julgada pela Comissão Judicante da Secretaria, que decidiu pelo fechamento do local e multa de R$ 606. A comissão baseou a interdição no fato da empresa não ter alvará de localização e funcionamento.
E também foi denunciado que a atividade desenvolvida pela Cettraliq representa risco iminente ao meio ambiente, enquanto não for descartada a possibilidade de estar causando alterações no sabor e cheiro da água potável distribuída pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae).
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) determinou a suspensão, no início de agosto, das atividades da Cettraliq, localizada às margens do Guaíba. Conforme a assessoria de comunicação da Fepam, a medida é preventiva e decorre do excesso de emissão de odores na região do bairro Navegantes, na zona Norte da Capital.
O mesmo cheiro percebido por moradores na água, desde o início de maio, é notado com mais intensidade na região onde está instalada a empresa de tratamento de efluentes do setor industrial. A Cettraliq sustentou que o odor é atmosférico e que a atividade da empresa não excede nenhum dos limites legais exigidos para o tratamento de resíduos.
Correio do Povo