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STF convoca sessão extraordinária sobre acordos entre empregadores e trabalhadores

Sessão, que se iniciou na quinta-feira por videoconferência, foi interrompida após o voto do relator Ricardo Lewandowski e seguirá na sexta

Presidente do STF convocou nova sessão para sexta-feira, às 14h | Foto: Fellipe Sampaio / STF / Divulgação / CP

Um problema técnico impediu o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) de concluir o julgamento sobre a validade de acordos individuais entre empregadores e trabalhadores para reduzir jornada e salários ou suspender contratos.

Segundo o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, a queda de um datacenter da empresa fornecedora do sistema de videoconferência impediu a continuidade da sessão, que havia sido pausada para o intervalo regimental de 20 minutos após o voto do relator da ação, ministro Ricardo Lewandowski.

A pausa acabou se estendendo por quase duas horas, sem que houvesse solução do problema. Os ministros estão participando das sessões por teleconferência devido às recomendações de autoridades de saúde para que se adote o isolamento social diante da pandemia da Covid-19.

"Infelizmente, por problemas externos ao Tribunal, não será possível continuar (a sessão) na data de hoje", anunciou Toffoli que retomou os trabalhos apenas para informar a suspensão do julgamento.

O presidente do STF convocou para sexta-feira, às 14h, uma sessão extraordinária para continuar a votação. O primeiro ministro a votar será Alexandre de Moraes.

A necessidade de comunicação permitirá, segundo Lewandowski, que o sindicato, querendo, deflagre negociação coletiva. "Nesse ínterim, são válidos e legítimos acordos individuais negociados nos termos da MP, os quais terão efeitos imediatos, valendo não só nos 10 dias, mas também nos prazos dos acordos coletivos, agora reduzidos pela metade", disse.

Caso haja negociação coletiva, os trabalhadores poderão aderir à nova negociação, que prevalecerá nos dispositivos em que for mais benéfica ao trabalhador. "Na inércia do sindicato, subsistirão integralmente os acordos individuais", esclareceu Lewandowski.

O relator já havia enfrentado problemas tecnológicos na reta final de seu voto. No último parágrafo, quando o ministro iria efetivamente proclamar seu entendimento sobre a questão, o microfone de Lewandowski ficou mudo.

AE