O problema também sobrecarrega outros hospitais da cidade, como o Fêmina, para onde crianças recém-nascidas precisam ser encaminhadas. "Além de colocar em risco as mulheres, que tiveram parto prematuro ou são gestantes de risco, é um grande problema para o hospital, que não possui ambulâncias suficientes", detalhou um dos codenadores do São Lucas, Antônio Tolla.
Enquanto a superlotação prosseguir, todos os bebês que chegarem à UTI Neonatal serão encaminhados a outras instituições. A superlotação também atinge a emergência adulta do São Lucas, onde a demora para ser atendido chega a três horas. O setor registra a presença de 47 pessoas, mas a capacidade é para 15. Na emergência infantil, são 40 crianças atendidas, em um local destinado a 30 pacientes.
A novidade positiva, neste final de semana, foi o movimento no Hospital de Clínicas, que caiu pela metade nas últimas 48 horas. A emergência da instituição que chegou a ter 130 pacientes internados na semana passada, recebe, nesta noite, 68 pessoas.
Já no Conceição, as condições seguem críticas, já que o movimento neste domingo é de 131 pacientes na emergência que comporta 50. A demora para atendimento pode chegar a cinco horas.
No Complexo Santa Casa, a emergência infantil para convênios segue fechada desde quarta-feira e atende apenas casos de extrema urgência. O setor para adultos pelo SUS tem, neste final de semana, 20 pacientes para oito leitos.
Rádio Guaíba