Técnicos administrativos federais realizam marcha pela educação no Centro de Porto Alegre

Centenas de trabalhadores técnico-administrativos realizaram uma marcha pela educação na tarde desta quarta-feira no Centro de Porto Alegre. A caminhada, que teve início na Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e se estendeu até o Largo Glênio Peres, procurou denunciar o corte de R$ 9,4 bilhões efetuado pelo governo federal para a pasta de Educação, além de exigir que o governo comece uma negociação com a categoria que está em greve desde o dia 28 de maio.

A marcha teve abrangência estadual, mas a greve é nacional e atinge mais de 60 universidades em todo o país. No Rio Grande do Sul, a paralisação abrange trabalhadores da Ufrgs, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Fundação Universidade Federal do Rio Grande (Furg), Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS).

Além de investimentos para educação, eles lutam por reajuste de 27,3, data-base, política salarial e pelo aprimoramento da carreira. A paralisação afeta serviços em bibliotecas, secretarias, portarias e Restaurantes Universitários (RU’s) das universidades.

“O governo já anunciou o corte de 50% de investimento e de 10% no custeio para a educação. Essa marcha é para alertar a sociedade sobre o nosso problema”, explicou a coordenadora-geral da Associação dos Servidores da Ufrgs, UFCSPA e IFRS de Porto Alegre (Assufrgs) e membro da direção da Fasubra, Bernadete Menezes.

Jézica Bruno