Além dela, foram indiciados o diretor responsável e o proprietário da área rural explorada de forma ilegal, ambos pelo crime contra patrimônio, na modalidade de usurpação de matéria prima pertencente a União, e o delito de extração ilegal de recursos minerais. Completa a lista um engenheiro contratado pela empresa, indiciado no crime de falsidade ideológica, pelo fato de ter apresentado documentos técnicos falsos durante o processo.
A empresa pode sofrer penas restritivas de direito, com impedimento em licitar com o poder público, suspensão das atividades, prestação pecuniária, além de criar um “antecedente criminal” no próprio registro.
A perícia realizada no local apontou que foram extraídos por volta de 50 mil m³ de areia e greda (argila) sem autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), que, segundo os indícios apurados nas investigações, correspondem ao valor aproximado de R$ 500 mil. O material foi utilizado como base para a pavimentação de estradas no interior do parque eólico, ainda em construção no extremo sul do Brasil. O Inquérito tramita perante a Vara Federal de Rio Grande.
Rádio Guaíba