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Trânsito de Mercúrio: planeta passa na frente do disco do Sol nesta segunda

Fenômeno astronômico só deve ser visto novamente em 2019

Evento pode ser observado através de telescópios com filtros solares | Foto: Guilherme Testa
O planeta Mercúrio, o menor do sistema solar, passa na frente do disco do Sol e protagoniza um fenômeno astronômico que só deve ser visto novamente em 2019. Desde às 8h12min desta segunda-feira até por volta de 15h45min, horário de Brasília, o evento pode ser observado através de telescópios com filtros solares na América do Sul e parte da América do Norte, dependendo das condições climáticas de cada região. Toda a transição é acompanhada em Porto Alegre com a ajuda de equipamentos no Observatório Astronômico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).

O planeta pode ser visto como um pequeno disco preto e cerca de 140 vezes menor que o Sol. O diretor do Observatório Astronômico da Ufrgs Cláudio Bevilacqua, explicou que o fenômeno acontece em um período médio de oito anos, mas com variações que podem ser de três, cinco ou nove anos. O último ocorreu em 2006. “O trânsito planetário acontece com os planetas internos a Terra, em Mercúrio e Vênus. A gente vê o planeta passar na frente do disco do Sol quando as condições de alinhamento da Terra são propícias para o fenômeno se dar”, explicou observando que, na ocasião, Mercúrio alcançou um das máximas aproximações da Terra.

A visualização é feita somente com telescópios com filtros solares. Com equipamentos sem filtro, as pessoas podem ficar cegas. Bevilacqua salientou que, antigamente, quando ocorria esse tipo de evento, os astrônomos tentavam medir a distância que a Terra estaria do Sol.

Durante a observação, também pode ser percebida uma mancha solar, outro fenômeno explicado como uma região onde ocorre uma redução de temperatura e pressão das massas gasosas no Sol, que está relacionada ao seu campo magnético. As manchas são analisadas por estudiosos e podem aumentar ou diminuir de tamanho.

Jézica Bruno