As quatro pistas (duas em cada sentido) do nível superior serão usadas, para o deslocamento de veículos de passeio. Os ônibus continuarão utilizando os desvios, segundo informações da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Os últimos detalhes já estão sendo concluídos nessas pistas, como a pintura anti-pichação nas muretas da elevada, preparação da iluminação e limpeza do pavimento. “Está tudo em perfeitas condições, atendendo ao cronograma proposto”, afirmou. De acordo com Zacher, a entrega da obra completa ocorrerá em junho deste ano, quando serão liberadas as estações definitivas e uma pista em cada sentido para os coletivos.
Ainda é preciso remover quatro famílias residentes entre as avenidas Ipiranga e Bento Gonçalves para dar continuidade à obra nas vias laterais. Da mesma forma, existe ainda a necessidade da liberação por parte do governo estadual para que parte da área da Brigada Militar seja cedida para a construção de um desvio. “Até junho tudo será resolvido, as situações estão bem encaminhadas também com o Demhab (Departamento Municipal de Habitação)”, explicou o secretário.
O novo viaduto visa desafogar o fluxo de veículos na Terceira Perimetral. Serão seis faixas de tráfego, com extensão total de 540 metros em três níveis. O viaduto liga as avenidas Salvador França e Coronel Aparício Borges, é uma das cinco intervenções na Perimetral. A obra tem um custo estimado em R$ 79,4 milhões, e foi iniciada em janeiro de 2013. O projeto foi proposto como uma das melhorias para a Copa do Mundo.
Zacher explicou os imprevistos na construção de estruturas, que inviabilizaram a inauguração do viaduto antes do mundial de futebol. “A Copa do Mundo é um grande pretexto. A Prefeitura optou por fazer investimentos em obras públicas que trouxessem benefícios para a cidade, não em estádios. Estamos lidando com uma cidade ‘viva’, onde podem acontecer imprevistos.”
Jéssica Mello