A principal reivindicação dos trabalhadores é a manutenção do plano de saúde sem custo. O TST irá decidir em julgamento se a paralisação é abusiva. A categoria reclama que o benefício é uma conquista de mais de 30 anos e que uma cláusula determinaria que a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) fosse acionada antes de mudanças no plano.
Outra reivindicação é a mudança no horário das entregas das correspondências para o turno da manhã. Atualmente, ocorrem à tarde. A empresa ajuizou uma ação cautelar contra a Fentect para avaliar a legalidade da greve. A ação será julgada pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do TST.
Há divergências sobre a adesão ao movimento. O Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telegrafos do RS (Sintect) estima que 60% da categoria está paralisada. A direção regional dos Correios afirma que são 11%. Mesmo assim, a entrega das correspondências segue prejudicada.
Correio do Povo