Os acadêmicos passarão, agora, a usar outras dependências do Campus Centro e Saúde, na região Central, e do antigo Instituto Federal de Educação, no Centro de Porto Alegre. A Ufrgs não informou ainda se as salas serão alugadas ou cedidas pelo administrador do prédio, vinculado à União. A universidade deve informar por e-mail aos alunos e professores onde serão os novos locais de aula. A decisão foi tomada nesta quinta-feira.
Até o início da próxima semana, as outras 69 turmas devem ser redirecionadas a outras dependências. A universidade não trabalha com a hipótese de cancelar aulas em função da falta de salas. Um novo mapeamento vai ocorrer nesta sexta. Durante a semana, as atividades em sala de aula foram suspensas em função da Semana Acadêmica.
Além disso, uma vistoria envolvendo técnicos da Ufrgs, da construtora MTK Construção, responsável pela obra, e do Ministério Público Federal vai examinar o edifício interditado, na próxima semana.
A Ufrgs garantiu que o prédio é seguro, porém a Justiça entendeu que as falhas estruturais oferecem risco de vida a alunos e funcionários do local. O prédio, inaugurado em junho, custou R$ 6 milhões, com verba do governo federal. A construtora já teve o equivalente a esse valor bloqueado, por ordem judicial.
Lucas Rivas / Rádio Guaíba