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Uso de máscaras nas ruas não deve se tornar obrigatório em Porto Alegre

Marchezan ressalta importância da proteção, mas entende que hábitos de higiene e cuidados devem ser assimilados e não impostos

Marchezan ressalta que a Prefeitura incentiva o uso das máscaras | Foto: Ricardo Giusti / CP

A capital dos gaúchos não deve seguir a tendência das cidades que decidiram definir como obrigatório o uso de máscaras nas ruas. Conforme o prefeito Nelson Marchezan Júnior, isso não deve acontecer em Porto Alegre. “Vamos fazer todos os movimentos para que as pessoas utilizem máscaras de pano e que sejam máscaras produzidas por comunidades de periferia, mas não está, hoje, no nosso mapa, a gente tornar o uso de máscaras para o cidadão comum como uma obrigatoriedade sob pena de multa”, destaca.

Marchezan enfatiza que não critica quem adotou a estratégia, mas ressalta que a Prefeitura não planeja nada nesse sentido. “Hoje não pensamos em encaminhar para uma obrigatoriedade geral. Primeiro porque é muito mais importante quando os hábitos de higiene, por exemplo, são assimilados e não impostos. É difícil impôr que as pessoas utilizem o álcool em gel, que elas lavem as mãos. E a máscara é mais um ato que pode se complementar aos hábitos de etiqueta de higiene contra o novo coronavírus”, diz.

Apesar de não planejar que o uso de máscaras seja obrigatório, Marchezan ressalta que a Prefeitura incentiva o uso das máscaras. “Fazemos algumas campanhas no sentido de as pessoas utilizarem as máscaras, tanto do ponto de vista de hábito, como do ponto de vista social, mas é preciso lembrar que as pessoas devem usar as máscaras de pano, não aquelas que são de uso dos profissionais da saúde. Esse é o caminho que estamos construindo aos poucos”, afirma. A imposição do uso de máscaras com a aplicação de multas, segundo ele, seria algo de pouca eficácia.

Jessica Hübler