A FAO explica que não existem ameaças à saúde pública, mas a doença pode dizimar as populações de tilápia. Na Tailândia, 90% dos estoques do peixe com o vírus morreram. Os animais infectados perdem o apetite, têm diminuição de movimento, lesões nas escamas e problemas de visão.
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A produção mundial de tilápia em 2015 chegou a 6,4 milhões de toneladas, com valor estimado de quase US$ 10 bilhões. O comércio internacional de tilápia movimenta US$ 1,8 bilhão por ano.
Vigilância
A FAO recomenda aos países produtores vigilância extra, seguindo os protocolos da Organização Mundial da Saúde Animal, fazendo testes para detectar a possível presença do vírus e a extensão geográfica da infecção e identificando fatores de risco.
A vigilância já começou na China, na Índia e na Indonésia. A agência da ONU explica que, em Israel, estão sendo feitas pesquisas para determinar a taxa de mortalidade dos peixes afetados.
Segundo a FAO, mais pesquisas são necessárias para determinar se pássaros que se alimentam de peixes e mamíferos podem contrair o vírus e se a doença pode se transmitida por tilápia congelada.
Agência Brasil