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Vacinação contra gripe encerra 2ª etapa imunizando 43% a menos do que o necessário no RS

Terceira fase da campanha inicia nesta quarta-feira

Vacina protege contra três tipos de vírus influenza: H1N1, H3N2 e B | Foto: Alina Souza

A terceira etapa da campanha de vacinação contra a gripe, que começa nesta quarta-feira, inicia com a meta de superar a baixa procura por esta imunização. O Rio Grande do Sul deveria ter vacinado até o momento, considerando a primeira etapa, iniciada em 12 de abril e a segunda – destinada a pessoas acima dos 60 anos e professores –, 3.559.886 gaúchos.Mas a quantidade que receberam estas doses não passa de 1.548.271, o que corresponde a 43% do público-alvo.

Em Porto Alegre, 221.317 doses da vacina foram aplicadas em pessoas dos grupos de risco. O número corresponde a 30,3% do público total, estimado em 728.901 pessoas. No Brasil, somente 28,6% dos que deveriam receber as doses foram vacinados.

O percentual de imunizados ainda é considerado baixo pelo diretor da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Fernando Ritter. Os maiores índices de vacinação estão entre os indígenas, que superaram a meta de 90% do grupo, as crianças, com 45,2%, os idosos, que alcançaram percentual de 42%, e trabalhadores da saúde, com 38,7% da meta. Professores atingiram 36,3%, e puérperas e gestantes 32%. 

Considerando que tanto a Covid-19 quanto a gripe são doenças respiratórias, é importante aumentar a cobertura vacinal para diminuir o risco de transmissão viral. “A pauta mundial é a Covid. As pessoas não foram estimuladas a serem vacinadas contra a gripe. Tivemos o Dia D no último sábado de maio, mas nós fomos atropelados pela vacinação dos professores (contra a Covid-19). Não fizemos 4 mil doses de vacinação naquele sábado, em 22 postos. Mas cada um poderia vacinar até 500 pessoas por dia”, lamenta Ritter.

Atualização 

A vacina contra gripe é atualizada anualmente. Ela protege contra três tipos de vírus influenza: H1N1, H3N2 e B. O RS tem que imunizar, até o final da campanha, em 9 de julho, 5.007.592 pessoas do grupo prioritário. Já o Brasil tem a meta de aplicar 79.744.770 doses.

Com a campanha, o Ministério da Saúde pretende reduzir as complicações, internações e a mortalidade causadas pelas infecções provocadas pelo vírus da influenza, especialmente nos grupos de risco. “Com maior proteção, há menor sobrecarga nos serviços de saúde, e consequentemente menor circulação dos vírus. Porque quem precisar de internação por gripe, não disputará leito com quem estiver com Covid”, explica Ritter.

Com a terceira etapa, passam a ser contempladas com a vacina contra a gripe, pessoas com comorbidades, com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo, portuários, forças de salvamento e segurança, forças armadas, funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade, além de adolescentes cumprindo medidas socioeducativas.

Vacina contra Covid-19

Mas como a campanha de vacinação acontece de forma simultânea com a da Covid-19, é importante lembrar que o tempo mínimo de intervalo entre a aplicação das duas imunizações seja de 14 dias. Ritter enfatiza que são necessários pelo menos 15 dias depois da aplicação para que a proteção seja garantida a proteção contra os vírus Influenza. 

Ao comparecer a uma unidade de saúde em Porto Alegre, caso já tenha sido imunizado com a vacina Covid-19, é recomendada a apresentação da carteira de vacinação. Gestantes e puérperas devem apresentar a carteira de gestante; professores, comprovação do vínculo de trabalho. Crianças devem ter a caderneta levada ao posto de saúde. Comorbidades podem ser comprovadas com atestado médico, laudo ou prescrição de receita de medicamento de uso contínuo. 

Gabriel Guedes