person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Vacinação das crianças contra Covid-19 tem brincadeiras e distribuição de presentes em Porto Alegre

Imunização ainda contou com a presença do Zé Gotinha no Santa Marta

| Foto: Guilherme Almeida

A vacinação das crianças começou com atrações para o público infantil na manhã desta quarta-feira, na Unidade de Saúde Santa Marta, localizada no Centro Histórico de Porto Alegre. Os pequenos foram recebidos com diversas atividades lúdicas e brincadeiras, e houve distribuição de presentes. O evento contou com a presença do governador Eduardo Leite; do prefeito Sebastião Melo; da primeira-dama Valéria Leopoldino; da secretária adjunta da Saúde, Ana Costa; do secretário municipal de Saúde em exercício, Richard Dias, entre outras autoridades e representantes da área da saúde. 

O menino Bernardo Gomes Veronese, 9 anos, foi a primeira criança a ser vacinada. “Não doeu nada e foi tudo bem”, disse depois de ser imunizado e ganhar de presente um pequeno caminhão amarelo de plástico. “É muito gratificante, agora temos todos vacinados na família”, explicou a cuidadora de idosos Stephanie Gomes Veronese, 21, irmã do garoto.

Em seguida, a menina indígena Maria Eduarda, 6, também foi vacinada sob o aplauso dos presentes. “Não doeu”, dizia enquanto brincava debaixo da tenda vermelha estendida para os pequenos no meio da rua. “Minha filha ser a primeira indígena do Sul a ser vacinada retrata a importância da vacina, que é um bem para todos”, salientou a mãe Ângela, 41, que pertence aos charruas, e atua na comunidade como agente de saúde. “Antes ninguém se vacinava na minha etnia. Sempre pedimos para as equipes de saúde levarem material para os charruas visualizarem. Agora estão se vacinando”, observou, enaltecendo o Sistema Único de Saúde: “Viva o SUS!”. Essa etnia habita a região da cidade entre o bairro Lami e o município de Viamão. 

Até as 10h, havia o registro de 40 crianças vacinadas na Unidade Santa Marta. “Acho muito importante a vacinação infantil, pois as crianças podem pegar o vírus. Se estiverem vacinadas, os riscos são menores”, afirmou a técnica de enfermagem Julia Fagundes, que atendia em um dos três guichês distribuídos dentro do posto. Havia uma decoração diferenciada à espera dos pequenos, composta por cartazes, desenhos, balões e nuvens. Os personagens da família Zé Gotinha, alusivos à vacinação, acompanhavam e davam apoio para as crianças no local. A militar Valéria Laranjeira, 40, recém tinha saído dali na companhia do filho Pedro Ulisses, 10, que mostrava o braço imunizado. “Agora ele está protegido, porque com o vírus solto não tem como termos muita proteção”, avaliou bastante aliviada. 

Crianças encararam a vacinação contra a Covid-19 sem medo / Foto: Guilherme Almeida 

Crianças de dez e 11 anos com comorbidade ou deficiência permanente, indígenas e quilombolas de cinco a 11 anos podem receber a vacina a partir desta quarta. A imunização acontece em sete unidades de saúde. “Nossa mensagem para os pais e familiares é que a vacina é segura. Queremos o maior número de crianças vacinadas para a proteção delas e dos seus familiares”, afirmou o governador Eduardo leite, que elogiou as equipes de saúde e os cientistas que enfrentam o novo coronavírus desde o início da pandemia. “A vacina não é uma questão individual, ela é coletiva. Além de salvar vidas, ela salva a economia”, disse o prefeito Sebastião Melo. 

Já a secretária adjunta da Saúde, Ana Costa, elogiou o Rio Grande do Sul pela forma como lida com a questão da vacina. “Como paulistana que mora desde 1992 no Estado, tenho orgulho de ver o RS dar o exemplo de proteger a população. Os números mostram que a vacina é segura e precisamos levar os filhos e parentes para a vacinação. Esse ato de amor precisa ser compartilhado.” Também houve outras manifestações dos presentes ao ato simbólico, que seguiu com mais crianças sendo imunizadas.

Comprovante

Para receber a primeira dose da vacina pediátrica da Pfizer (a segunda será administrada em um intervalo de oito semanas), os pais ou responsáveis pelas crianças deverão comprovarem a condição de saúde (exceto síndrome de Down) e apresentarem documento de identidade do responsável e da criança. Além disso, os pais ou responsáveis necessitam estarem presentes no momento da vacinação e manifestar concordância com a imunização. Em caso de ausência de pais ou responsáveis, a vacinação deverá ser autorizada por um termo de consentimento por escrito.  

Locais de vacinação, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira:

- Unidade de Saúde Chácara da Fumaça: avenida Estrada Martim Félix Berta, 2.432 - Mário Quintana
- Centro de Saúde IAPI: rua Valentim Vicentini, 110 - Passo d’Areia (nos fundos da Unidade)
- Clínica da Família José Mauro Ceratti Lopes: avenida João Antônio Silveira, 3.300 - Restinga
- Unidade de Saúde Moab Caldas: avenida Moab Caldas, 400 - Santa Tereza
- Unidade de Saúde Nova Brasília: rua Vieira da Silva, 1.016 - Sarandi
- Unidade de Saúde Santa Marta: rua Cap. Montanha, 27 - 1° andar - Centro Histórico
- Unidade de Saúde Santo Alfredo: rua Santo Alfredo, 37 - São José.

André Malinoski