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Vigilantes fazem protesto contra banco que retirou horário de almoço da jornada

Trabalhadores prometem nova manifestação na manhã desta terça-feira

Vigilantes fizeram manifestação em frente a agências do banco no Centro de Porto Alegre | Foto: Guilherme Testa
Um grupo de aproximadamente 30 vigilantes realizou na manhã desta segunda-feira um protesto contra o banco Santander. Os manifestantes são contra a decisão da instituição financeira que retirou o intervalo de almoço dos vigilantes. O protesto foi feito na frente de três agências todas localizadas na rua Setembro, no Centro de Porto Alegre.

Uma maior concentração dos trabalhadores bloqueou a entrada da agência Centenária na rua Setembro com a Uruguai, também no Centro. Os trabalhadores liberaram a entrada dos clientes nas agências ao meio-dia. Aos clientes que chegavam ao banco, os vigilantes explicavam os motivos do protesto. Os manifestantes mostravam cartazes com as mensagens “Este banco não deixa o vigilante almoçar” e “Banco rico escraviza o vigilante”.

O presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias, disse que desde setembro a administração do banco determinou que os vigilantes terceirizados fizessem o seu intervalo de almoço às 9h, início do expediente de trabalho, ou a partir das 16h, final da jornada dos trabalhadores. “É um tratamento desrespeitoso e desumano com a categoria”, lamentou. Dias informou que a categoria pretende realizar manifestações até que a direção do Santander suspenda a decisão.

Conforme Dias, o banco Santander decidiu no mês de setembro como contenção de gastos adotar a medida. “Com a decisão, mais de 100 vigilantes terceirizados que faziam a rendição do almoço foram demitidos em Porto Alegre”, explicou. O presidente do Sindivigilantes do Sul afirmou que os trabalhadores precisam ter o seu intervalo para descansar e se alimentar. “Não existe de um vigilante almoçar às 9h ou às 16h. É inaceitável”, acrescentou.

Os vigilantes farão um novo protesto na manhã desta quarta-feira com o bloqueio de agências do Santander na Capital e na região Metropolitana de Porto Alegre. Dias afirmou que o sindicato não vai admitir medidas de escravidão contra os vigilantes.

O banco Santader foi procurado pela reportagem do Correio do Povo, mas até a publicação deste texto não havia divulgado uma nota oficial sobre o caso.

Cláudio Isaías