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Especial

Índia e China querem resolver "pacificamente" confronto na fronteira

Decisão foi anunciada pelo governo indiano neste domingo

Índia e China, os países mais populosos do mundo, ambos dotados de armas atômicas, concordaram em "resolver pacificamente" sua última confrontação fronteiriça, anunciou o governo indiano neste domingo - após uma reunião militar de alto nível entre generais de ambos os lados.

Nas últimas semanas, surgiram tensões entre os dois países vizinhos, ao longo de sua fronteira de 3.500 quilômetros, que nunca foi devidamente delimitada. Ambas as potências regionais tiveram várias disputas territoriais nas áreas de Ladakh e Arunachal Pradesh.

Os dois países entraram em choque em uma guerra relâmpago em 1962. E, nos últimos anos, os confrontos nas zonas montanhosas entre os Exércitos indiano e chinês se tornaram mais frequentes. "Ambas as partes decidiram resolver pacificamente a situação nas zonas fronteiriças, baseando-e em vários acordos bilaterais", afirmou o Ministério indiano das Relações Exteriores em um comunicado. "As duas partes manterão seus compromissos militares e diplomáticos para resolver a disputa e garantir a paz e a tranquilidade nas zonas fronteiriças", acrescenta o Ministério.

Em 2017, soldados indianos e chineses passaram mais de dois meses se enfrentando em um estratégico planalto do Himalaia, na região do Butão. No início de maio passado, várias pessoas ficaram feridas em confrontos entre soldados dos dois países na região de Sikkim, no leste da Índia. Alguns analistas relacionam as atuais tensões à rivalidade entre Índia e Paquistão, aliado da China.

As reuniões de alto nível militar aconteceram no sábado, perto de um dos pontos de litígio no Ladakh, ou Chushul-Moldo. Cada delegação foi presidida por um general.

AFP