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"A fé moveu montanhas", diz Sebastián Piñera após o primeiro resgate

Chefe de Estado do Chile fez um pronunciamento na mina San José

Carlos Mamani alcança a superfície e é recepcionado pela esposa | Foto: AFP/TV CHILE
Passavam cerca de dez minutos da meia noite de quarta-feira, 13 de outubro, quando Florencio Ávalos emergiu à superfície da mina San José, no Norte do Chile, dando fim a um drama de mais de dois meses na vida de 33 mineiros e suas famílias. Logo depois de receber o mineiro, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, fez um pronunciamento. Na declaração, o chefe de Estado chileno disse que a "fé moveu montanhas". "A força, a coragem e a vontade do povo e das autoridades chilenas tornaram possível esse milagre", disse. Piñera também ressaltou a perseverança dos trabalhadores. 

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À 1h10min de quarta, chegou à superficie o segundo mineiro. Mário Sepúlveda, que completou 39 anos no último dia 4 de outubro dentro da mina, também foi conduzido com sucesso. Diferentemente do primeiro mineiro, que demonstrou tranquilidade, Sepúlveda comemorou muito. Depois de ser cumprimentado pela esposa Cecilia e pelo presidente, Mario correu em direção aos trabalhadores da equipe de resgate e vibrou.

Sem a mesma vibração dos dois primeiros, o terceiro mineiro a ser resgatado foi Juan Illanes às 02h08min. O ex-militar, de 52 anos, que estava cansado de trabalhar na mina, já havia decidido deixar o cargo e tornar-se taxista. Sua exposa Carmem foi a primeira pessoa a lhe dar um grande abraço, seguida do presidente. Antes de ser levado para o hospital de campanha, Juan cumprimentou engenheros e as autoridades.

Cada resgate é motivo de festa. Trabalhadores gritam o coro "Chi, Chi, Chi, le, le, le, mineros de Chile!" e batem palmas. A previsão é de que a operação possa chegar a 48 horas de duração.

O quarto mineiro a ser resgatado foi Carlos Mamani, às 3h09min. Ele é boliviano e é o único estrangeiro que trabalhava na mina. Mamani foi recebido pela esposa e pelo presidente do Chile, Sebastián Piñera. Existia a expectativa de que o chefe de estado da Bolívia, Evo Morales, acompanhasse o momento da chegada do mineiro, mas isso acabou não ocorrendo. Mamani trabalhou apenas cinco dias antes do acidente ocorrido no Norte do Chile.


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Correio do Povo