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Especial

Adolescente de 17 anos morre sob custódia do serviço migratório dos EUA

Jovem estava em um abrigo para refugiados na Flórida desde 5 de maio, após ser transferido pelas autoridades norte-americanas

| Foto: Patrick T Fallon / AFP / CP

Um adolescente hondurenho que entrou nos Estados Unidos desacompanhado morreu esta semana sob custódia das autoridades americanas, informaram funcionários de ambos os países nesta sexta-feira. O ministro das Relações Exteriores de Honduras, Enrique Reina, identificou o jovem como Eduardo Maradiaga Espinoza, de 17 anos, e disse que ele morreu em um abrigo para refugiados em Safety Harbor, no noroeste de Flórida.

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA (HHS, na sigla em inglês), cujo Escritório de Reassentamento de Refugiados supervisiona o cuidado e o alojamento dos menores imigrantes desacompanhados, confirmou a morte, mas não deu mais detalhes.

O departamento "está profundamente entristecido por esta perda trágica e nosso coração está com a família, com quem estamos em contato", informou em nota. O HHS disse que estava investigando a morte. A emissora CNN reportou que o adolescente tinha morrido na quarta-feira em um hospital, pouco depois de perder a consciência no abrigo, segundo uma carta enviada pelo HHS ao Congresso.

O jovem estava alojado nesse abrigo desde 5 de maio, após ser transferido pelas autoridades. A morte ocorreu na semana em que milhares de migrantes tentaram entrar nos Estados Unidos antes que passasse a vigorar uma mudança importante nas normas migratórias, que inclui novas e duras medidas para as pessoas que atravessarem a fronteira ilegalmente.

A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, classificou a morte de "notícia devastadora". "Nossos corações estão com os membros da família", disse, acrescentando que há uma investigação médica em curso sobre o ocorrido.

O ministro hondurenho assinalou que o adolescente era um dos mais de 10.000 hondurenhos que tentaram entrar nos Estados Unidos por mês no último ano. "Este fato terrível evidencia a importância de trabalhar conjuntamente na agenda bilateral migratória sobre a situação dos menores não acompanhados, para encontrar soluções", escreveu Reina no Twitter.

R7