O anúncio da medida foi feita pelo CEO da empresa e co-fundador, Brian Chesky, em usa conta no Twitter. Na mensagem, ele colocou-se pessoalmente à disposição para contatos urgentes:
Airbnb is providing free housing to refugees and anyone not allowed in the US. Stayed tuned for more, contact me if urgent need for housing
— Brian Chesky (@bchesky) 29 de janeiro de 2017
Dezenas de passageiros, que seriam mais de 100, conforme o jornal The New York Times, foram retidos quando chegaram aos Estados Unidos após a publicação do decreto. No entanto, uma juíza de Nova York bloqueou parte do decreto do presidente americano e impediu que o grupo fosse expulso do país na noite de sábado. Em outra decisão, ficou definido que portadores do Green Card, o qual dá direito à residência nos Estados Unidos, não podem ser expulsos mesmo se forem cidadãos dos países da lista de Trump.
De acordo com a Casa Branca, 109 pessoas foram detidas na imigração norte-americana desde que o decreto entrou em vigor. Outras 200 foram impedidas de embarcar em voos para os Estados Unidos. Das 109, “umas 20 pessoas” permaneciam detidas neste domingo para “controles mais estritos”, segundo o secretário-geral da Casa Branca, Reince Priebus.
Na manhã deste domingo, Trump ressaltou que os Estados Unidos precisam de uma “fronteira forte” e disse que a Europa, onde há o acordo de livre circulação entre os países integrantes da União Europeia vive uma “bagunça horrível”.
Correio do Povo