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Além de Soleimani, EUA tentaram matar outro comandante iraniano mas falharam, diz jornal

The Washington Post revelou que, na mesma noite em que o general foi morto, operação contra Abdul Reza Shahlai no Iêmen falhou

Atualmente, Departamento de Estado dos EUA oferece recompensa de 15 milhões de dólares por informações sobre o homem, designado terrorista | Foto: Rewards for Justice / Divulgação / CP

O jornal The Washington Post publicou nesta sexta-feira uma reportagem com quatro fontes do governo norte-americano as quais revelaram que, na mesma noite em que o general iraniano Qassem Soleimani, as forças armadas dos Estados Unidos fracassaram em uma missão para matar outro importante nome do governo do Irão. A publicação afirma que o alvo do ataque era Abdul Reza Shahlai, financista e principal comandante da Força Quds de elite do país do Oriente Médio, que estava no Iêmen.

De acordo com o texto, "a operação malsucedida pode indicar que a morte de Soleimani pelo governo Trump na semana passada fez parte de uma operação mais ampla do que a anteriormente explicada, levantando questões sobre se a missão foi projetada para prejudicar a liderança do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica ou apenas para impedir um ataque iminente aos americanos, como declarado originalmente".

As mesma autoridades disseram que a operação contra Shahlai permanece altamente classificada e se recusaram a oferecer detalhes além de dizer que não teve sucesso. Fontes do Pentágono e da Flórida estavam monitorando os dois ataques e discutiram anunciá-los juntos, se tivessem ocorrido conforme o planejando. "Se o matássemos, estaríamos nos gabando na mesma noite", disse uma autoridade sênior dos EUA, falando sob condição de anonimato. Outro alto funcionário disse que as duas ações foram autorizadas na mesma época e que os Estados Unidos não divulgaram a ofensiva contra Shahlai porque não resultou no objetivo. O funcionário disse que Shahlai pode ser alvo no futuro, embora ambos os países tenham demonstrado interesse em diminuir a crise.

Conforme o Departamento de Estado dos EUA, Shahlai planejou vários assassinatos de forças da coalizão no Iraque, forneceu armas e explosivos a grupos extremistas xiitas e planejou o ataque de 20 de janeiro de 2007 em Karbala, Iraque, que matou cinco soldados americanos e feriu outros três. Como financiador e alto funcionário do IRGC, em 2011, financiou cinco milhões de dólares e dirigiu a conspiração para assassinar o embaixador da Arábia Saudita em Washington, DC. Shahla'i também planejou ataques subsequentes nos Estados Unidos e em outros lugares.

Ele foi designado como Terrorista Global Especialmente Designado (SDGT) pelo Departamento do Tesouro dos EUA em 2008 e 2011. Ele também foi designado pela Arábia Saudita, União Europeia, Reino Unido e Bahrein em 2018. Atualmente, existe uma recompensa de 15 milhões de dólares para quem fornecer informações sobre ele e a rede financeira que ele comandava.

Correio do Povo