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Aliados de Evo exigem lei que antecipe eleição para suspender bloqueios na Bolívia

Para isto, grupo pediu ao Congresso a antecipação das eleições para 11 de outubro, uma semana antes do previsto

Antecipação é condição para interromper os bloqueios nas estradas | Foto: Luis Gandarillas / AFP / CP

Organizações bolivianas ligadas ao ex-presidente de esquerda Evo Morales exigiram do Congresso do país, nesta quarta-feira, uma lei que determine as eleições para 11 de outubro, uma semana antes do previsto, como condição para interromper os bloqueios nas estradas.

"A Central Obrera Boliviana (COB) e o pacto de unidade (aliança de sindicatos camponeses e indígenas) lançam a proposta de que as eleições aconteçam em 11 de outubro", em vez de 18 de outubro, informou o dirigente da entidade sindical, Carlos Huarachi.

Esse posicionamento "ocorreu por meio do envio de um documento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e à Assembleia Legislativa, solicitando que as eleições sejam realizadas no dia 11 de outubro", acrescentou Huarachi, em uma entrevista coletiva.

A Bolívia inicialmente convocou as eleições gerais para 3 de maio, mas em decorrência da pandemia o processo eleitoral foi adiado três vezes: a princípio para a primeira semana de agosto, depois para 6 de setembro e finalmente para 18 de outubro.

A última prorrogação foi definida pelo TSE, embora o Congresso, controlado pelo partido de Evo (2006-2019), tenha dito que não poderia ser validada sem uma lei.

Na segunda-feira da última semana, os movimentos sociais ligados a Evo iniciaram bloqueios nas avenidas depois de uma convocação do COB contra a prorrogação eleitoral.

Esses grupos consideram que os adiamentos prejudicam o candidato presidencial de esquerda, Luis Arce, apoiado por Evo. Até o momento, ele lidera as pesquisas eleitorais em relação ao ex-presidente de centro, Carlos Mesa, e à presidente interina de direita, Jeanine Áñez.

"O caminho do diálogo é o correto. Há eleições em 18 de outubro. Não há motivos para o bloqueio", escreveu no Twitter a presidente interina, que também indicou o Movimento ao Socialismo (MAS), de Evo, deve liderar a suspensão do bloqueio no país.

Huarachi afirmou que, se houver acordos, "resolveríamos o problema do país", referindo-se aos bloqueios nas estradas que dificultam o fornecimento de alimentos e medicamentos em um momento de pandemia.

A Igreja Católica, a União Europeia e as Nações Unidas procuram estabelecer uma mesa de diálogo entre as diferentes partes envolvidas no conflito. (Com agências internacionais)

 

AE