person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Americanos vencem Nobel de Medicina por pesquisas sobre relógio biológico

Cientistas explicaram como os seres vivos de adaptam aos diferentes momentos de dia e noite

Cientistas explicaram como os seres vivos de adaptam aos diferentes momentos de dia e noite | Foto: Jonathan Nackstrand / AFP / CP
O Prêmio Nobel de Medicina de 2017 foi atribuído nesta segunda-feira aos americanos Jeffrey C. Hall, Michael Rosbash e Michael W. Young por seus trabalhos sobre o relógio biológico do corpo. Os três cientistas foram recompensados por suas "descobertas sobre os mecanismos moleculares que regulam o ritmo circadiano", que segue um ciclo de 24 horas e permite aos seres vivos se adaptarem aos diferentes momentos do dia e da noite, anunciou a Assembleia Nobel do Instituto Karolinska de Estocolmo. O ritmo circadiano permite regular a necessidade de sono e de alimentos, assim como adaptar a pressão arterial e a temperatura corporal.

O trio conseguiu "entrar em nosso relógio biológico e esclarecer seu funcionamento interno. Suas descobertas explicam como as plantas, os animais e os seres humanos adaptam seu ritmo biológico para que se sincronize com as revoluções da Terra", explicou o júri.

A partir da observação das moscas, os premiados isolaram um gene que controla o ritmo biológico. Eles demonstraram que este gene codifica uma proteína que se acumula na célula durante a noite e se desintegra durante o dia. Os relógios biológicos são governados pelos mesmos princípios nos organismos multicelulares, como o humano.

Em 2016, o Nobel de Medicina foi atribuído ao japonês Yoshinori Ohsumi por suas pesquisas sobre a autofagia, cruciais para entender como as células se renovam e a resposta do corpo à fome e às infecções. O Prêmio Nobel este ano tem uma dotação econômica de 9 milhões de coroas suecas (1,1 milhão de dólares).

AFP