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Ao menos 27 pessoas morrem no Irã após beber álcool adulterado para "curar" coronavírus

Intoxicações foram causados por "rumores de que o consumo da bebida pode ser eficaz no tratamento da doença"

Mais de 250 pessoas morreram por conta da doença | Foto: Haidar Hamdani / AFP / CP

Vinte e sete pessoas morreram de envenenamento por álcool adulterado (matenol) no Irã após fake news de que o consumo pode ajudar a curar infecções pelo novo por coronavírus, informou a agência de notícias estatal IRNA nesta segunda-feira. As mortes ocorreram na província de Khuzestan, no sudoeste, e 7 na região norte de Alborz. O surto do patógeno SARS-CoV-2, responsável pela Covid-19, na República Islâmica é um dos mais mortais fora da China, onde a doença se originou. A nação de maioria xiita tem até agora um saldo de 237 óbitos em decorrência da doença.

Um porta-voz da universidade de medicina de Jundishapur em Ahvaz, capital do Khuzestan, disse que 218 pessoas foram hospitalizadas no local depois de serem envenenadas. As intoxicações foram causados por "rumores de que o consumo de álcool pode ser eficaz no tratamento do coronavírus", disse Ali Ehsanpour.

O vice-promotor de Alborz, Mohammad Aghayari, afirmou à IRNA que os mortos haviam ingerido a bebida depois de serem "enganados pelo conteúdo on-line, pensando que estavam combatendo o coronavírus e curando-o". Se ingerido em grandes quantidades, o metanol pode causar cegueira, danos ao fígado e morte.

O consumo de álcool na República Islâmica é proibido desde a revolução iraniana em 1979, embora o contrabando e o comércio ilegal tenham se tornado desenfreados no país. Os muçulmanos são proibidos de consumir álcool e aqueles que são presos podem receber sentenças de prisão e açoitamento público. 

Correio do Povo e AFP