Mais cedo, Assange convocou o Reino Unido e a Suécia a acatar a decisão da ONU. "Cabe agora aos Estados da Suécia e do Reino Unido em seu conjunto implementar o veredicto", disse por vídeo, em uma coletiva de imprensa concedida por sua equipe legal, que conta com a participação do ex-juiz espanhol Baltasar Garzón.
"Conseguimos uma vitória significativa", declarou o fundador do WikiLeaks, considerando insultante a reação do ministro das Relações Exteriores britânico, Philip Hammond, que chamou de ridícula a decisão do Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária da ONU. "Não é uma vitória moral, é uma vitória legal", disse Garzón.
Um comitê legal da ONU pediu nesta sexta-feira o fim da detenção arbitrária de Julian Assange na embaixada do Equador em Londres, alimentando as esperanças do australiano de deixar o local depois de três anos e meio.
AFP