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Verão

Especial

Assassinatos de Bruno Pereira e Dom Phillips geram repercussão internacional

Jornais e sites estrangeiros destacam o caso após a Polícia Federal confirmar que corpos foram encontrados no Vale do Javari

| Foto: Evaristo Sa / AFP / CP

O anúncio da Polícia Federal (PF) de que os restos mortais do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips haviam sido encontrados 11 dias após o desaparecimento dos dois repercutiu na imprensa internacional nesta quinta (16). Os corpos foram localizados depois que Amarildo dos Santos, que foi preso por ser suspeito do crime, confessou os assassinatos e indicou o local onde as vítimas estavam enterradas. 

O jornal britânico The Guardian, do qual Dom Phillips era colaborador, destaca na capa do site a manchete "De coração partido: família presta homenagem a Dom Phillips e Bruno Pereira", enfatizando que o trabalho do jornalista e do ativista era "inspiração para outros colegas da área".

O jornal americano The Washington Post destacou a confissão do suspeito com a manchete "Homem confessa ter matado jornalista e colega desaparecido, diz polícia". O francês Le Monde e o americano The New York Times também destacaram a confissão do suspeito.

Segundo o superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Eduardo Fontes, Amarildo "narrou com detalhes o crime realizado" e enterrou os corpos em um local de difícil acesso, a 3 quilômetros da margem do rio Itaquaí.

O jornal espanhol El País ressaltou que Dom e Bruno são "vítimas de uma guerra". "Um limite foi ultrapassado na Amazônia, o que aumenta o risco para cada habitante do planeta", publicou. O canal árabe Al Jazeera repercutiu o caso, destacando que ele pode pressionar o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os restos mortais encontrados pela Polícia Federal chegarão ao Instituto de Criminalística da Polícia Federal nesta quinta-feira (16). Em coletiva à imprensa, o superintendente regional da PF no Amazonas, Eduardo Alexandre Fontes, disse que "há grandes chances" de que os restos mortais sejam do jornalista e do indigenista.

Além de Amarildo, o irmão dele, Osoney da Costa, está preso. Os dois foram vistos por testemunhas perseguindo a lancha das vítimas. Uma terceira pessoa também está sendo investigada.

"Agora vamos descobrir as causas das mortes e dos crimes. Ainda estamos na parte investigativa e realizando diligências, e novas prisões devem ocorrer. Todas as forças de segurança estão unidas e trabalhando de forma ininterrupta. O objetivo é reunir todas as provas de forma segura", acrescentou o superintendente da PF.

R7