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Atentado deixa mais de 60 mortos em mesquita no Afeganistão

Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelas explosões

Ataque ocorreu próximo à fronteira com o Paquistão | Foto: Noorrullah Shirzada / AFP / CP

Um ataque a uma mesquita na província de Nangarhar, na reigão leste do Afeganistão, realizado durante a oração desta sexta-feira, deixou 62 mortos e 33 feridos, segundo um novo balanço das autoridades. O Talibã – que na metade do ano se reuniu com representantes da sociedade afegã e comprometeram-se a traçar um “mapa do caminho para a paz”, baseado no lançamento de um processo de paz monitorado – condenou o ataque, que atribuem às forças do governo ou ao grupo do Estado Islâmico. Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelas explosões, que Sediq Sediqqi, porta-voz do presidente afegão Ashraf Ghani, condenou veementemente. "O governo afegão condena veementemente o ataque suicida de hoje em uma mesquita na província de Nangarhar", afirmou em um post no Twitter.

"Os inimigos do Afeganistão martirizaram e feriram alguns de nossos compatriotas durante as orações de sexta-feira, enquanto realizavam um ataque terrorista a uma mesquita na área de Jodri, no distrito de Haski Main, na província de Nangarhar. O presidente do Afeganistão condenou fortemente o ataque terrorista e o condenou fortemente. O Presidente enfatizou que os terroristas e seus apoiadores nunca atingirão seu objetivo atacando mesquitas, hospitais, civis e instalações públicas, pois nossas bravas forças de segurança e defesa os levarão a todos os lugares. Pesquise e ele desaparecerá".

O porta-voz do governo regional, Attaulá Jogyani, acrescentou que os mortos eram em sua maioria jovens e estavam orando no momento da explosão. Segundo Jogyani, os explosivos foram colocados no interior da mesquita e acionados à distância.Sohrab Qaderi, membro do conselho provincial de Nangarhar, disse que mais de 100 pessoas foram feridas no incidente e que o número de mortos provavelmente aumentará. "Pode aumentar à medida que a equipe de resgate e as pessoas estão trabalhando para retirar os corpos dos escombros", disse Qaderi.

Este ataque acontece após a ONU publicar um novo relatório na quinta-feira com o número "sem precedentes" de civis mortos ou feridos no Afeganistão entre julho e setembro. O relatório, que também observa a violência ao longo de 2019 até agora, enfatiza que "os afegãos foram expostos a níveis extremos de violência por muitos anos", apesar das promessas de todas as partes de "prevenir e mitigar os danos ao meio ambiente e aos civis". O documento observa o preço que os civis têm que pagar, dada a crença generalizada de que nenhum partido poderá vencer a guerra no Afeganistão. 

"As vítimas civis são totalmente inaceitáveis", disse o representante especial da ONU no Afeganistão, Tadamichi Yamamoto, acrescentando que o documento demonstra a importância das negociações que levem a um cessar-fogo e a um acordo político permanente. Os números, 1.174 civis mortos e 3.139 feridos de 1º de julho a 30 de setembro, representam um aumento de 42% em relação ao mesmo período de 2018.

 

Correio do Povo e AFP