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Atentado em aeroporto na Colômbia deixa ao menos três mortos

Dois policiais vieram a óbito devido à detonação

Atividades em aeroporto tiveram de ser suspensas por conta de explosão | Foto: Schneyder Mendoza / AFP / CP

Duas explosões de um atentado no aeroporto de Cúcuta, no norte de Santander, na Colômbia, deixaram ao menos três mortos nesta terça-feira. De acordo as autoridades, no primeiro estouro morreu a pessoa que manipulava o artefato explosivo, enquanto na segunda detonação vieram a óbito dois policiais. As informações são do jornal colombiano El Tiempo. 

As explosões afetaram algumas casas, que tiveram as janelas quebradas devido ao ocorrido. Além disso, a operação no terminal aéreo teve de ser suspensa até que as autoridades investiguem melhor o caso.

De acordo com o governador do norte de Santander, Silvano Serrano, a primeira pessoa a morrer tentou violar as vedações que limitam o território do aeroporto e explodiu o dispositivo entre a plataforma e a malha. A segunda bomba foi detonada depois de aparentemente ter sido largada por duas pessoas no terminal aéreo. Foi então que os policiais morreram. 

Segundo o comandante da Polícia Metropolitana de Cúcuta, Giovanni Madarriaga, a segunda detonação ocorreu enquanto soldados da Unidade de anti-explosivos vasculhavam a área para descobrir se havia mais artefatos.

O ministro colombiano da Defesa, Diego Molano, condenou a ação, a qual classificou de terrorista, e sugeriu que pode ter sido planejada do território venezuelano. Segundo ele, grupos rebeldes colombianos operam no país vizinho. "Rejeitamos e condenamos este ato terrorista que tem, como sempre, propósitos de desestabilização", ressaltou.

Nesse sentido, ele lembrou que, em Cúcuta e seus arredores, operam o Exército de Libertação Nacional (ELN) e dissidências das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), a extinta guerrilha que assinou um acordo de paz em 2016.

Essas organizações "muitas vezes planejam, financiam e desenvolvem seus ataques em território venezuelano e depois buscam cometê-los em território colombiano, infelizmente", declarou o ministro, em entrevista à emissora Caracol.

Correio do Povo e AFP