Os mais violentos ocorreram na cidade sagrada xiita de Kerbala, 110 quilômetros ao sul de Bagdá, e em Kirkuk. Em Kerbala, duas bombas explodiram na entrada da cidade, indicou o porta-voz dos serviços de saúde da província, Jamal Mehdi. O registro é de 13 mortos, sendo 5 peregrinos iranianos, além de 30 feridos. Em Kirkuk, um carro-bomba explodiu próximo a um posto da polícia, deixando 13 mortos, todos policiais, e 50 feridos. Segundo o chefe da polícia de Kirkuk, major general Taher Baker, o veículo era conduzido por um terrorista suicida. "Foi a Al-Qaeda que fez isso porque a maior parte de seus chefes foram presos" recentemente, considerou.
Em Bagdá as explosões de dois carros-bomba em locais diferentes mataram sete pessoas. Uma das explosões matou três pessoas e feriu quatro na garagem do Ministério das Relações Exteriores. O outro carro-bomba explodiu no centro da cidade, deixando quatro mortos e oito feridos. Três policiais também foram mortos na capital por homens armados diante da igreja ortodoxa São Tomás, no oeste.
Outros atentados atingiram Ramadi (oeste), Hilla, Baji, Duluiya (todas no centro), próximo a Tikrit e na província de Salaheddine. No total, 18 cidades sofreram ataques. Um ataque em Tuz Khurmatu causou a morte de um membro do conselho municipal. Um membro da minoria shabak, seita esotérica proveniente do xiismo, foi morto por homens armados em Mossul, segundo a polícia. Em cidade a leste de Baquba, um membro das shawa, milícias que combatem a Al-Qaeda, perdeu a vida na explosão de uma bomba que atingiu seu carro. Esses episódios de violência são os mais mortais desde 14 de janeiro, quando 53 pessoas foram mortas perto de Basra (sul) em um atentado suicida contra peregrinos xiitas.
AFP