Kelley, de 26 anos, morreu por um ferimento de tiro autoinfligido no domingo, depois de matar 26 pessoas e ferir 20 com um fuzil de assalto em uma igreja na pequena cidade de Sutherland Springs, no Texas. Ele serviu na Força Aérea de 2010 a 2014. Foi julgado por uma corte marcial em 2012 por agredir sua esposa e seu enteado, fraturando o crânio do bebê, sendo sentenciado a 12 meses de prisão. Kelley deu baixa em 2014 por má conduta.
De acordo com o relato da Polícia em El Paso, Kelley desapareceu em junho de 2012 de uma instalação psiquiátrica para onde havia sido enviado após a condenação por agressão. O funcionário do hospital Peak Behavioral Health Services que relatou seu sumiço à Polícia disse que Kelley "sofria de problemas mentais".
Também informou que ele era "perigoso para si mesmo e para os outros" e que foi "pego escondendo armas de fogo na base Holloman da Força Aérea". A Polícia também declarou que Kelley foi acusado de "realizar ameaças de morte" contra sua "cadeia de comando militar".
Ao receber o relatório de pessoas desaparecidas, a Polícia informou que Kelley tinha sido localizado e colocado sob custódia. As autoridades disseram que a fúria de Kelley pode ter decorrido de uma "situação doméstica" e que havia feito ameaças a sua sogra. A Força Aérea informou que a condenação de Kelley por violência doméstica não foi transmitida a uma base de dados nacional que enumera as pessoas impedidas de comprar armas de fogo.
AFP