Em 23 de maio, Santiago Ruiz havia se declarado culpado de cinco atos de violência que resultaram em mortes no aeroporto internacional e seis atos de violência que resultaram em feridos no mesmo aeroporto. A juíza Beth Bloom o sentenciou a cinco prisões perpétuas consecutivas pelas primeiras cinco acusações e seis penas consecutivas de 20 anos pelas demais.
Em 6 de janeiro de 2017, o militar americano da reserva inciou um ataque a tiros no terminal dois da área de esteira de bagagens do aeroporto de Fort Lauderdale, ao norte de Miami. Ele matou cinco pessoas e feriu gravemente outras seis. O criminoso havia chegado de sua cidade de residência, Anchorage, no Alasca, com uma passagem só de ida, e depois confessou aos investigadores que havia planejado o ataque. O atirador, então com 26 anos, foi preso sem ferimentos, depois de gerar pânico e provocar caos entre centenas de viajantes que correram para salvar suas vidas.
Em 7 de novembro do ano anterior, após perder o emprego em uma empresa de segurança, Esteban Santiago Ruiz foi a um escritório do FBI em Anchorage, onde disse que a CIA controlava a sua mente ao obrigá-lo a ver vídeos do grupo Estado Islâmico. Os agentes então o enviaram ao serviço médico para um exame psiquiátrico.
Ex-membro da Guarda Nacional em Porto Rico e Alasca, Esteban Ruiz serviu no Iraque entre abril de 2010 e fevereiro de 2011. Terminou suas funções militares em agosto.
AFP