Quijano disse ter conversado por telefone ontem com executivos do consórcio "Grupos Unidos por el Canal", liderado pela espanhola Sacyr e pela italiana Impregilo. O consórcio vinha pedindo que a Autoridade do Canal do Panamá pagasse US$ 1,6 bilhão em custos excedentes sobre o que havia sido planejado.
"Nós chegamos a acordos em princípio sobre uma série de tópicos", disse Quijano, sem dar mais detalhes. "Nós ainda temos alguns temas a resolver e estamos trabalhando nessa direção", acrescentou. A Sacyr não quis comentar o assunto.
A disputa ameaça atrasar um projeto que levou portos e empresas de transporte marítimo de todo o mundo a fazerem investimentos dispendiosos para aproveitarem a possibilidade de passar com navios maiores pelo canal, que já é usado por entre 5% e 6% do comércio mundial. A Autoridade do Canal do Panamá e o consórcio culpam um ao outro pelos custos excedentes.
AE