Um Boeing 737 Max 8 da companhia de baixo custo, que seguia para Pangkal Pinang, caiu em 29 de outubro no mar de Java, 10 minutos depois de decolar de Jacarta: as 189 pessoas a bordo morreram no acidente. Até o momento foram identificadas 125 vítimas. "Na nossa opinião, o avião não estava em condições de voar", disse Utomo.
No relatório da investigação preliminar, a agência indonésia destaca que a companhia aérea deveria reforçar as medidas de segurança. O documento não revela as causas, mas apresenta uma ideia da investigação, além de apresentar recomendações. O relatório final será apresentado em 2019.
A Lion Air deve adotar medidas "para melhorar sua cultura de segurança" e garantir que todos os todos os documentos operacionais, que detalham os reparos nos aviões, "estejam preenchidos e documentados de modo adequado", afirma o relatório. Os investigadores mencionaram um problema vinculado às sondas de ângulo (AOA, Angle of Attack sensor) do Boeing 737 Max, um dos aviões comerciais mais modernos do mundo.
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O Boeing 737 Max 8 operado pela Lion Air registrou problemas recorrentes vinculados ao sistema antibloqueio, segundo os primeiro elementos da investigação. Os problemas foram reparados e os diretores técnicos da companhia autorizaram a retomada dos voos com a aeronave. O informe publicado nesta quarta-feira confirma que os pilotos do voo Denpasar-Jacarta e os do último voo enfrentaram dificuldades vinculadas ao sistema automático utilizados por estes sensores.
A caixa-preta que registra os dados do voo foi recuperada, mas as autoridades ainda procuram a caixa-preta que registra os sons da cabine.
AFP