Os combates continuam, apesar do cessar-fogo assinado em 23 de janeiro em Adis Abeba e das ameaças de sanções americanas. As conversações de paz parecem estagnadas. "Desde o início da crise, o secretário-geral da ONU pediu de forma reiterada aos dirigentes que encontrassem uma solução política e o fim imediato da violência, que provocou os sofrimentos de tantos civis inocentes", afirma a Missão da ONU no Sudão do Sul (MINUSS) em um comunicado.
Segundo a MINUSS, Ban se reunirá com o presidente Salva Kiir e visitará uma das oito bases da ONU nas quais 80 mil sul-sudaneses aterrorizados encontraram refúgio.
Este conflito envolve o exército, leal a Kiir, e as tropas do ex-vice-presidente Riek Machar, que iniciou uma rebelião em dezembro, depois de ter sido acusado de tentativa de golpe de Estado. Os combates são marcados por massacres e atrocidades contra os civis, atribuídos aos dois lados. Além da rivalidade entre Kiir e Machar, a violência é marcada por antigos rancores entre as etnias dinka e nuer, as duas principais comunidades do país.
AFP