Foi julgado e condenado por sequestro, tortura e assassinatos em massa como líder de uma milícia pró-paquistanesa que matou milhares de pessoas durante a batalha pela independência.
Segundo as acusações, Kamaruzzaman ordenou pessoalmente o massacre de ao menos 120 camponeses desarmados na aldeia de Sohagpur em 1971. Desde então, esse lugar é conhecido como "a aldeia das viúvas".
Centenas de pessoas comemoraram o enforcamento realizado em uma praça da capital.
Kamaruzzaman, de 62 anos, é o segundo islamita enforcado por crimes de guerra por causa da luta contra a independência contra o Paquistão.
Abdul Quader Molla, o quarto líder em importância de Jamaat-e-Islami, foi enforcado em dezembro de 2013.
A Suprema Corte do país rejeitou a última apelação legal no caso de Kamaruzzaman na segunda-feira passada.
AFP