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"Bem pior do que a crise financeira de 2008", avalia diretora do FMI sobre impactos da Covid-19

Kristalina Georgieva considerou que, "em sua vida, esse é o momento mais sombrio enfrentado pela humanidade"

Búlgara participou de entrevista coletiva com diretor-geral da Organização Mundial da Saúde | Foto: Jim Watson / AFP / CP

A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou que a recessão global decorrente da pandemia do novo coronavírus já é uma realidade e que será "bem pior" que a crise financeira de 2008/2009, mas que escala e duração vão depender as ações tomadas pelos países. "Em toda minha vida, esse é o momento mais sombrio enfrentado pela humanidade", definiu, durante coletiva de imprensa conjunta com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra, na Suíça.

Segundo Georgieva, o principal risco agora é de ondas de falências de empresas e demissões em massa, que podem atrasar a recuperação econômica. Neste contexto, ela revela que mais de 90 países já entraram com pedidos de ajuda financeira no Fundo, uma demanda nunca verificada antes. "Temos um trilhão de dólares disponíveis e estamos comprometidos a usar o que for necessário contra o vírus", disse, reafirmando que a instituição está pronta para proteger a economia global.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que mais de 1 milhão de casos da covid-19 já foram registrados em todo o mundo, com mais de 50 mil mortes. "Mas sabemos que essa é muito mais que uma crise de saúde. Estamos cientes das profundas consequências da pandemia", ressaltou, acrescentando que este é um momento "sem precedentes, que demanda uma resposta sem precedentes".

AFP