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Biden muda posição e diz que pode depor em impeachment de Trump

Congresso americano permanece em um impasse a respeito dos próximos passos do processo

Biden afirmou que vai "honrar tudo o que o Congresso de fato me pedir para fazer de forma legítima" | Foto: Joe Raedle / Getty Images North America / AFP / CP

O ex-vice-presidente americano Joe Biden afirmou que testemunhará no processo de impeachment do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, caso seja convocado pelos republicanos do Senado. A afirmação, feita no sábado, veio após Biden dizer na sexta-feira que não cumpriria uma convocação porque isso permitiria a Trump que desviasse atenção do objeto do processo.

Biden afirmou que vai "honrar tudo o que o Congresso de fato me pedir para fazer de forma legítima", adicionando que não espera que o Senado peça por seu depoimento. Mais tarde, em evento em Fairfield, Iowa, ele foi mais direto, e afirmou que "obedeceria qualquer intimação que fosse enviada a mim."

A mudança de posição do democrata veio após uma série de postagens em sua conta no Twitter na manhã de sábado, em que ele disse que "sempre cumpriu ordens legais" e que cooperou com pedidos legítimos de supervisão do Legislativo durante o longo período em que foi senador e também como vice-presidente. No entanto, ele afirmou que não iria fingir que "há qualquer base legal para uma intimação republicana para meu testemunho no processo de impeachment". "O processo é sobre a conduta de Trump, não sobre a minha", disse.

O Congresso americano permanece em um impasse a respeito dos próximos passos do processo de impeachment. Desde que a matéria foi aprovada pela Câmara, a presidente da Casa, a democrata Nancy Pelosi, se recusa a enviar os artigos ao Senado, que é controlado pelos republicanos, até saber quais serão as regras para o processo.

O processo investiga os esforços do presidente Trump para pressionar a Ucrânia a investigar Joe Biden, um dos principais competidores pela nomeação democrata à corrida presidencial americana em 2020. Trump pediu a Volodymyr Zelenski, presidente ucraniano, para que investigasse os negócios de Biden e de seu filho, Hunter, no país europeu.

AE