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Verão

Especial

Brasil apoiará inviolabilidade da embaixada do Equador

Quito teme invasão em Londres por causa de asilo político de Assange

Manifestantes permanecem em frente à embaixada equatoriana | Foto: Carl Court / AFP / CP
O Brasil defenderá a inviolabilidade da embaixada equatoriana em Londres durante a reunião da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que será realizada no domingo em Guayaquil. O encontro irá analisar a situação após a concessão de asilo diplomático ao fundador do Wikileaks, Julian Assange.

"Quem vai à reunião da Unasul é o subsecretário-geral da América do Sul, Antonio Simões", confirmou um porta-voz do ministério das Relações Exteriores. Segundo ele, a posição do Brasil é de solidariedade com o Equador na defesa da inviolabilidade de sua representação diplomática na Grã-Bretanha. Quito denunciou a possibilidade de que a Grã-Bretanha queira invadir à força a embaixada equatoriana em Londres para prender Assange.

Mistério sobre Assange


Seguem o mistério e expectativa em torno da aparição pública de Assange, anunciada para domingo às 13h GMT (10h de Brasília) em frente à embaixada do Equador em Londres. Amanhã serão completados dois meses de refúgio do fundador do WikiLeaks no edifício.

O número 2 da organização, Kristinn Hrafnsson, não quis dar detalhes sobre o discurso de Assange, alegando "razões de segurança". Assange sabe que que se colocar os pés fora do edifício poderá ser detido pela polícia britânica e extraditado à Suécia, onde a justiça exige sua presença para interrogá-lo em um caso de supostos crimes sexuais.

"Estamos cientes desta possibilidade (de que Assange saia do edifício). Agiremos de maneira apropriada em função do que ocorrer", declarou uma porta-voz da polícia londrina, que tem vários agentes em frente à representação diplomática.

A embaixada equatoriana está situada em um dos apartamentos de um edifício do elegante bairro londrino de Knighstbridge, onde há outras dependências, entre elas a embaixada da Colômbia. Assange pode optar, por exemplo, por falar das escadas, embora o ministério das Relações Exteriores britânico tenha indicado à AFP que as partes comuns do edifício, incluindo o átrio, são consideradas território britânico. Outra possibilidade seria ir à varanda ou mesmo aparecer em uma televisão que retransmitisse sua mensagem ao vivo do interior da embaixada, como afirmava neste sábado o tablóide inglês Daily Mail.

Alguns manifestantes permaneciam neste sábado em frente à embaixada equatoriana, vigiados discretamente pela polícia e em meio à presença de muitos jornalistas.

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AFP