“O Brasil historicamente postula pela defesa de todas as formas de vida nos mares do planeta, principalmente dos cetáceos (animais marinhos que pertencem à classe dos mamíferos), que têm muitas espécies ameaçadas de extinção”, diz o comunicado. “Temos muito a avançar e somente por meio da atuação integrada dos países-membros da CIB poderemos ter êxito na proteção dessas espécies e em outras agendas relacionadas, como o combate ao lixo no mar e ao aquecimento global.”
O texto destaca também que há no Brasil um esforço para garantir a preservação de várias espécies. “Em nossa zona exclusiva, protegemos as baleias jubarte e franca, os golfinhos, as tartarugas e manejamos a pesca de espécies comerciais para garantir a sobrevivência das espécies mais exploradas. Além disso, ampliamos as unidades de conservação costeiras marinhas de 1,5% para 26%, para preservar os hábitats da fauna marinha.”
O comunicado lembra que, na Declaração de Florianópolis, foi reafirmada a importância da manutenção da moratória à caça comercial de baleias e da obrigação da CIB de garantir financiamento adequado para atividades de conservação e uso não letal e não extrativo de cetáceos, como o turismo de avistamento.
O governo da Austrália também lamentou a decisão das autoridades japonesas e apelou para que revisem a medida e abandonem a iniciativa de retomar a caça comercial de baleias a partir de julho de 2019.
Agência Brasil