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Especial

Brasil convoca reunião do G20 na ONU em setembro

País vai buscar discutir temas como combate a fome e pobreza, além de crises geopolíticas

| Foto: Rogério Melo / PR / Divulgação CP

Os chanceleres do G20 se reunirão em 26 de setembro em Nova Iorque com representantes do resto do mundo na semana de alto nível da Assembleia-Geral da ONU. A convocação foi feita nesta terça-feira pelo Brasil, que preside temporariamente o grupo. “Teremos uma reunião ministerial na sede da ONU com a participação de todos os países-membros” para realizar uma “discussão importante” sobre os principais assuntos que o Brasil levou à agenda do grupo, disse o diplomata Mauricio Lyrio, sherpa brasileiro do G20.

"É uma oportunidade sem precedentes para que o G20 reúna forças com todos os membros da ONU com o objetivo de realizar um chamado à ação” em favor da reforma das instituições de governança global, entre elas a ONU e, particularmente, o Conselho de Segurança, mas também em assuntos da agenda como a fome, a pobreza e as mudanças climáticas.

O Brasil considera que o G20 tem "um papel importante para ajudar a comunidade internacional” a propor soluções para os numerosos desafios que o planeta enfrenta. “O mundo enfrenta múltiplas crises que agravam umas às outras. A solução requer uma cooperação internacional forte”, disse o diplomata em uma reunião informal da Assembleia-Geral da ONU. "Se tivéssemos que resumir o atual desafio global em uma só palavra seria desigualdade, que é a causa profunda de várias crises e enfrentamentos e o principal fator de agravamento”, reforçou Lyrio.

O G20, que reúne as economias mais avançadas do mundo, "não dispõe das ferramentas, nem dos membros para substituir um fórum multilateral estabelecido. Mas tem o papel de agir como um canal para reunir vontade política rumo a mudanças concretas”, disse. Um dos objetivos da presidência brasileira do grupo é a criação de uma Aliança Mundial para lutar contra a pobreza e a fome, uma resposta coordenada à mudança climática, fortalecer o multilateralismo e reformar as instituições de governança mundial.

AFP