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Brasil fica em 5º lugar no "ranking internacional da ignorância"

País tem percepção mais próxima da realidade apenas do que Tailândia, México, Turquia e Malásia

País tem percepção mais próxima da realidade apenas do que Tailândia, México, Turquia e Malásia | Foto: Ricardo Giusti / CP Memória
O Brasil ficou na quinta posição em um ranking internacional que mede níveis de percepções equivocadas da realidade das populações de 37 países sobre a sua própria realidade. Ficou atrás apenas de Tailândia, México, Turquia e Malásia. O levantamento "Perigos da Percepção", feito anualmente pelo Instituto Ipsos, entrevista pessoas de cada um dos países sobre questões que fazem parte de seu cotidiano e então compara a percepção das pessoas com dados oficiais. Dessa forma, é medido o nível de  ignorância - o quão distante da realidade está.

Os cinco países cuja população tem a percepção mais próxima da realidade são Hong Kong, Nova Zelândia, Suécia, Hungria e Grã-Bretanha. Os temas de cada pesquisa são modicados ano a ano, portanto não é possível comparar o resultado de 2018 com o de 2017. No ano passado, o Brasil ficou no segundo lugar e tem ficado entre os cinco primeiros em todos os anos.

Imigração

Uma das principais discrepâncias entre a percepção dos entrevistados e a realidade ficou na questão imigratória. O Brasil teve a quarta maior diferença ao responder sobre qual a porcentagem da população seria composta por imigrantes.

A média de respostas dos brasileiros ficou em 30% da população, quando a realidade é que apenas 0,4% é composta por imigrantes. Apenas os moradores da Colômbia, África do Sul e Peru responderam com uma diferença maior entre percebido e real.

Outra grande discrepância veio em uma pergunta sobre a população de muçulmanos. Em média, os brasileiros entrevistados acreditam que 16% dos moradores do Brasil seguem o islamismo, quando na verdade o índice não chega a 1%.

Perfil mundial

A pesquisa foi feita com 28.115 pessoas nos 37 países, entre 28 de setembro e 26 de outubro deste ano. No Brasil, foram entrevistadas cerca de 1000 pessoas com idades entre 18 e 64 anos.

Segundo os organizadores, o perfil dos entrevistados no Brasil e em outros países não foi amplo o suficiente para produzir uma amostra que represente a população como o todo. As pessoas que responderam eram, na maioria, de maior renda, educação e mais urbana que a maioria do povo.

R7