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Cacique Raoni falou com Macron sobre Amazônia ao fim do G7

G7 acordou plano de ajuda destinado ao reflorestamento que será apresentado na Assembleia Geral da ONU, no fim de setembro

Em entrevista, Raoni pediu ajuda da comunidade internacional para fazer pressão e "tirar o Bolsonaro" | Foto: Gaizka Iroz / AFP / CP

O líder indígena Raoni, figura da luta contra o desmatamento da Amazônia, se reuniu nesta segunda-feira à tarde com o presidente francês Emmanuel Macron, conforme anunciou em entrevista coletiva em Biarritz ao fim do G7. "Falei com o presidente Macron sobre muitos temas e tivemos uma boa conversa", disse. "Pedi ao presidente Macron que nos ajude a preservar nossas terras".

"Ele vai convencer os chefes de Estado a ajudarem a Amazônia com os incêndios e o estado crítico da floresta", acrescentou o cacique caiapó, de 89 anos. Reunido em Biarritz, sudoeste da França, o G7 prometeu, na segunda-feira, uma ajuda de 20 milhões de dólares e o envio de aviões-tanque para combater os incêndios na Amazônia. Além disso, o G7 acordou um plano de ajuda destinado ao reflorestamento, que será apresentado na Assembleia Geral da ONU, no fim de setembro.

"As florestas e as terras do Brasil ajudam todo o planeta a viver", informou Raoni Metuktire, defensor incansável dos direitos das comunidades indígenas. De acordo com o cacique, o presidente Jair Bolsonaro "incitou agricultores e empresas mineradoras a incendiarem a Amazônia". Na sexta-feira, em entrevista à AFP, Raoni pediu ajuda da comunidade internacional para fazer pressão e "tirar o Bolsonaro". Em 7 de setembro, Raoni participará no Climax, reunião alternativa em Bordeaux, na França, com foco na Floresta Amazônica.

AFP