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Caminhoneiros bloqueiam estradas em várias regiões do Peru

Protesto agitou o ambiente social a menos de um mês das eleições gerais

Um grupo de transportadores de passageiros e cargas bloqueou várias rodovias no Peru com pedras e troncos nesta terça-feira (16) como parte de uma greve para exigir redução nos preços dos combustíveis. O protesto agitou o ambiente social a menos de um mês das eleições gerais.

"O que exigimos é que o governo controle o preço do combustível em nível nacional porque isso afeta a todos", disse o dirigente sindical da região amazônica de Loreto, Elmer Culqui, à rádio RPP.

Os motoristas protestam contra o aumento em 40% do combustível. Exigem também a eliminação de impostos e o aumento de pedágios. Fernando Fuentes, vice-presidente do Sindicato Nacional dos Transportes do Peru, explicou que um galão de diesel passou de 4,30 soles (1,2 dólar) em dezembro passado para 14 soles (3,9 dólares) em alguns postos.

As principais rodovias das regiões de Ica, Loreto, Cusco, Junín e Arequipa acordaram com queima de pneus, gravetos e troncos, interrompendo o tráfego de veículos. Dezenas de ônibus e carros ficaram parados esperando que os líderes se reunissem em Lima com as autoridades governamentais para chegar a um acordo.

A greve começou na segunda-feira e os dirigentes estão dispostos a mantê-la até que suas reivindicações sejam resolvidas. Na região de Ica, no sul do país, a polícia prendeu alguns manifestantes na tentativa de desbloquear a rodovia Pan-americana que percorre toda a costa peruana.

O Ministério dos Transportes informou no Twitter que iniciou um diálogo em Lima com os sindicatos dos transportes. Os protestos acontecem 26 dias antes das eleições presidenciais e legislativas conjuntas de 11 de abril e em meio à pandemia do coronavírus que atinge fortemente o Peru.

 

AFP