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Especial

Cerca de 500 pessoas deixam Gaza após reabertura da passagem de Rafah

Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, 32 brasileiros e familiares estão no grupo que cruzou a fronteira

| Foto: Mohammed Abed / AFP

Um grupo de cerca de 500 pessoas com passaporte estrangeiro e alguns palestinos feridos foram retirados, neste domingo, 12, da Faixa de Gaza, bombardeada por Israel, e levados para o Egito, de acordo com informações de ambos os lados da fronteira.

"Quinhentos portadores de passaportes estrangeiros de 15 países diferentes entraram no Egito", disse à AFP um funcionário de segurança que pediu para não ser identificado.

A rede AlQahera News, próxima dos serviços de Inteligência egípcios, informou que "sete palestinos feridos" também cruzaram a passagem de Rafah, fechada na sexta-feira e no sábado.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, 32 brasileiros e familiares estão no grupo que cruzou a passagem de Rafah neste domingo.

"Grupo de 32 brasileiros e familiares já se encontra em território egípcio, onde foi recebido por equipe da embaixada do Brasil no Cairo, responsável pela etapa final da operação de repatriação", escreveu o Itamaraty em seu perfil na rede social X, o antigo Twitter.

A autoridade fronteiriça do governo do Hamas, que controla a Faixa de Gaza, solicitou na noite de sábado que "todos os titulares de passaportes estrangeiros e as pessoas inscritas nas listas de evacuação" se apresentassem ao terminal localizado no extremo-sul do território palestino.

Desde 1º de novembro, dezenas de palestinos feridos foram levados para hospitais egípcios, e centenas de pessoas com dupla nacionalidade, ou estrangeiras, incluindo americanos, russos, franceses e alemães, também atravessaram a passagem de Rafah.

O terminal não abre todos os dias, muitas vezes, devido a divergências sobre quais feridos devem ser transferidos. O Hamas exige garantias de segurança para evacuar as ambulâncias que transportam feridos, depois que uma delas foi bombardeada pelo Exército israelense. Já Israel acusa o movimento islamista de usar hospitais e ambulâncias para lançar ataques.

Além do grupo de brasileiros e familiares, entre os que deixaram Gaza neste domingo estão 101 romenos, 60 russos e um número não especificado de poloneses, de acordo com anúncio feito pelos respectivos países.

A guerra entre Israel e o Hamas foi deflagrada pelo sangrento ataque do movimento islamista palestino em solo israelense em 7 de outubro, que deixou cerca de 1.200 mortos, segundo as autoridades.

Em represália, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, bombardeando sem trégua o território sitiado onde vivem 2,4 milhões de palestinos.

Mais de 11.000 pessoas morreram na Faixa de Gaza, segundo o último balanço do Ministério da Saúde do Hamas. Há dois dias os números de vítimas não são atualizados, devido ao colapso dos serviços hospitalares.

AFP