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Chanceler do Chile renuncia em meio à crise migratória no Norte do país

A ausência de abordagem de Allamand durante os protestos de imigrantes foi alvo de críticas

O chanceler do Chile Andrés Allamand anunciou neste domingo (6) sua renúncia para assumir a Secretaria Geral Iberoamericana (Segib) em meio a críticas pela crise migratória em regiões do norte do país fronteiriças com Bolívia e Peru.

"Apresentei minha renúncia ao cargo de chanceler", disse Allamand em uma declaração à imprensa em Santiago, depois de voltar da viagem que fez à Espanha após ser eleito secretário-geral da Segib em novembro, instituição que reúne os 22 países da comunidade iberoamericana.

A viagem de Allamand levantou críticas no Chile pela sua ausência em meio aos protestos de moradores das cidades de Iquique e Arica (Norte) contra a grande presença de imigrantes sem documentos, em sua maioria venezuelanos, que atravessam por passagens clandestinas da Bolívia e Peru, desafiando o escasso controle limítrofe.

Alguns manifestantes atacaram acampamentos de imigrantes a quem acusaram pelo aumento da criminalidade nessas áreas. A ONU classificou esses protestos como "atos de discriminação e xenofobia".

"Considero extraordinariamente grave a ausência do ministro das Relações Exteriores para abordar a crise migratória", disse o deputado opositor Jaime Naranjo.

"É preciso admitir que a situação gerou uma série de críticas que afeta o governo do qual faço parte e pretendem descredibilizar o trabalho da Chancelaria. As críticas distorceram o que fui fazer no exterior e prejudicaram o cenário político", respondeu Allamand.

A subsecretária das Relações Exteriores, Carolina Valdivia Torres, assumirá interinamente como ministra das Relações Exteriores do Chile, segundo um comunicado do governo.

AFP