Ele confirmou que tinha apresentado sua demissão por ter fracassado em dissuadir os revoltosos. Martinez considerou que as manifestações tiveram uma "infiltração de pessoas que tentaram desestabilizar a polícia". Ele pediu também que o governo revise a lei aprovada na quarta-feira que reduz benefícios dos policiais.
"Um comandante não respeitado, maltratado e agredido por seus subalternos não pode permanecer no comando", disse o chefe da Polícia, acrescentando: "Foi um dia lamentável, crítico, caótico, porque a segurança do presidente estava em jogo".
Rafael Correa apontou Lucio Gutierrez, ex-presidente derrubado em 2005, como um dos responsáveis pela "tentativa de golpe de Estado efetuada pela oposição e por alguns setores das Forças Armadas e da Polícia". Martinez será substituído pelo general Florencio Ruiz, segundo a agência de notícias estatal Andes.
AFP